Sunday, October 2, 2011

Como sair do cartório e ir trabalhar em gabinete

Tenho que compartilhar mais uma pergunta escrota formulada naquele curso que fiz semana passada.

Então o instrutor deve ter ficado uma meia hora explicando a diferença entre "termo" e "auto", que o primeiro é confeccionado pelo escrivão, e o segundo, pelo oficial de justiça. Simples assim. Qualquer pessoa minimamente inteligente teria captado a mensagem.

Mas não os ratos de gabinete, aquele pessoalzinho que fica catando cabelo em ovo, pelo simples prazer de tornar tudo mais complicado.

Encerrada a explanação, o instrutor indaga: "alguma dúvida quanto à diferença entre termo e auto?"

Até eu, que não sou dos mais inteligentes, compreendi perfeitamente a distinção, e acreditava que não havia margem alguma para dúvidas ou discussões

Nisso, uma ex-assessora de juiz levanta seu magrelo bracinho com o dedo indicador em riste: "Ai, professor, mas termo e auto são a mesma coisa?"

Educadamente, o instrutor respondeu que "não", e passou a repetir tudo aquilo que ele já havia dito até aquele momento, sobre como "termo" e "auto" são coisas distintas.

"Porra, é claro que são coisas diferentes. Tu não prestou atenção nas outras 50 vezes que eu falei isso?! Tu por um acaso tem merda embaixo dessa carapaça loira oxigenada?! Será que possuir todo o conhecimento jurídico do universo te tornou disléxica e incapaz de compreender qualquer tipo de explicação, por mais simples que ela seja?! Mas que merda!", era o que ele deveria ter respondido.

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